terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sou eu ...


Ora bem, como todos os dias de manhã a vontade de trabalhar é pouca (quase nenhuma), hoje vou escrever qualquer coisa ...

Daqui a pouco tempo faço 21 anos, pois, ninguem faz 21 anos, por muito que me queira enganar vou faze-los.

Olha para o passado sem nunca descurar o presente e muito menos recear o futuro.

Em pouco mais de 2 anos muito se alterou, entre desilusões, conquistas e luta ...

Sorrio, choro e aguento.


3 comentários:

Mnemosine disse...

E eu choro, rio, e atravesso esses mares contigo.


E mesmo que estejas sick, and tired, uma coisa te garanto...


NUNCA estás sozinho.

aflordapele disse...

21 anos...
"Olha para o passado sem nunca descurar o presente e muito menos recear o futuro."
Nem mais nem menos:)
Fica um bj

sandra beirao disse...

Se eu pudesse, agarrava-te todos os dias nos meus braços, cantava-te músicas de embalar até fechares os olhos, lia-te histórias e inventava-lhes o fim, deitava-te nos meus braços e esperava que adormecesses, entrava nos teus sonhos e pintava-os de cores e sons perfeitos, depois acordava-te ainda cedo, devagar, abria três dedos da persiana, punha o John Cale ao piano, pegava-te nas mãos até acordares, trazia-te o pequeno almoço à cama, corn flakes e uma maçã verde, dançávamos como sempre fazemos, depois punha o banho a correr e ficava quieta, à espera que começasses o teu dia ao meu lado, sereno, seguro, tranquilo, pacificado contigo e com o mundo.
Se eu pudesse, plantava ramos de alfazema mágicos que cresciam até ao fim do dia, apanhava-os e espalhava-os pela casa e desfazia folhas nas gavetas, pendurava os quadros que não sabes onde pôr, lia os teus livros e escrevia-te cartas de amor, depois sentava-me no sofá a olhar lá para fora e a pensar que não há nada melhor na vida do que amar...
Se eu pudesse, os comboios andavam mais depressa, os aviões não faziam barulho, não havia portagens e as auto-estradas eram automáticas, eu punha um carro numa faixa e a estrada andava sozinha, chegava aí num instante, tinha tempo para estar e regressar, ou então metia-te num avião e levava-te para um lugar onde nunca fomos, tu ias de olhos vendados e tampões nos ouvidos, não sabias nada mas confiavas em tudo, então chegávamos a um canto sossegado, perdido dos homens e do mundo, deitava-te em cima de uma cama enorme e branca e amava-te durante horas e sem tempo, até adormeceres outra vez nos meus braços. E de olhos fechados, podias imaginar a vida que sonhas mas ainda não conheces, podias ver o futuro a passar-te à frente, fazias as pazes com o teu passado e percebias que podemos ter aquilo que sempre quisemos, que nada é impossível quando o que queremos é verdade e está certo. ... Ver mais
Se eu pudesse, voltava ao princípio e ia mais devagar, falava mais e ouvia-te menos, oferecia-te um dicionário com todas as palavras que não conheces ou já esqueceste, tolerância, confiança, transigência, partilha, abnegação, construção. Depois embalava-te outra vez nos braços e esperava que o dia seguinte trouxesse atrás de si outro e mais outro e deixava a vida fluir, esquecia-me dos teus defeitos e tu dos meus e com o tempo aprenderíamos a viver um com o outro sem nos cansarmos, sem nos magoarmos, sem sombras nem equívocos...
Se eu pudesse, levava-te agora para casa, sentávamo-nos à lareira a conversar, explicava-te porque é que um dia reparei que existias e sem querer me esqueci do meu coração entre os teus dedos... ...